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Conheça a história do ?Fúria?
Domingo, 19 de Janeiro de 2003
 
Em 1970 surgiu no cenário automobilístico brasileiro o ?Fúria?, um novo carro de corridas que iria se destacar nas provas nacionais.

O modelo foi desenvolvido por Tony Bianco a partir de um pedido da Concessionária FNM, ?Camional? de propriedade de Vitório Massari e Ugo Galina, então um renomado piloto da marca que logo ganhou o nome de ?Fenemê?.

Em dupla com Jayme Silva, Galina - que competia desde o início dos anos 60-, disputou a Mil Milhas Brasileiras de 1967 a bordo de um modelo ?FNM 2000 JK?, que apesar de não ter completado a prova, conseguiu destacar-se, andando entre os primeiros durante o tempo em que permaneceu na pista.

A boa atuação na corrida em Interlagos fez com que a dupla participasse de outras provas, entre elas a ?1000 Quilômetros de Brasília?, onde Galina e Silva conquistaram uma boa quarta posição na luta que travaram contra modelos Alfa Romeo GTA e BMW 2002TI.

Em 1969, Ugo Galina e Jaime Silva passaram a competir com um carro que se enquadrava na categoria ?Protótipos?, modelo que nada mais era que uma carroceria Simca encurtada que foi equipada com a mecânica do ?FNM 2000 JK?.

O surgimento do Mito


O ?Fúria? surgiu no início de 1970, quando a quando a "Camional" contratou Tony Bianco, um italiano de nascimento e brasileiro por adoção que em princípios dos anos 60 havia fabricado em sociedade com Chico Landi diversos monopostos de Fórmula Júnior (os ?Landi-Bianco?, que receberam motores de Renault Gordini e DKW Vemag), e dois carros para a então ?Mecânica Nacional?: um equipado com o motor do ?FNM 2000 JK? - para o próprio Landi -, e outro que recebeu a mecânica do Simca, com o qual Jayme Silva defendeu as cores oficiais da produtora do propulsor.

O ?Fúria?, um protótipo construído em chassi tubular e equipado com aquilo que havia de mais moderno em equipamentos de carros corrida da época, como freios Girling, câmbio Hewland, suspensão por braços triangulares, etc, acabou tendo três unidades construídas.

Uma delas (que ficou para a própria empresa que encomendou o projeto) foi equipada com o motor Alfa Romeo de 4 cilindros do ?FNM 2150?, e, com a condução de Jayme Silva e Ugo Galina, estreou nos ?1000 Quilômetros de Brasília? de 1970, tendo liderado a maior parte da prova até enfrentar problemas com o distribuidor, caindo para a quinta posição.

Depois disso o ?Fúria 01? participou de diversas corridas, destacando-se ao cruzar na frente a linha de chegada da prova que marcou a inauguração do Autódromo de Tarumã, no município gaúcho de Viamão, ainda em 70.

Um ano mais tarde - em 1971, portanto -, o carro passou a usar um motor BMW, participando com a condução de Jayme Silva de cinco provas. Em 1972, a máquina recebeu um propulsor Lamborghini de 4.000cc, tendo participado dos ?500 Km de Interlagos?, outra vez conduzido por Silva.

O sucesso do modelo fez com que Bianco recebesse pedidos para fabricar outras unidades, e, assim, o segundo ?Fúria? ficou pronto no início de 1971. O carro, construído para o piloto Pedro Victor Delamare, tinha motor 4 cilindros do Opala, equipado com injeção de combustível importada dos Estados Unidos.

Com Pedro Victor, o ?Fúria 02? chegou a competir na Argentina. Mais tarde, ele o vendeu para o brasiliense Olavo Pires que, depois de vencer uma prova Goiânia e participar de diversas corridas de nível nacional, resolveu substituir o motor do Opala por um V8 do Dodge Dart.

Após o falecimento de Olavo, o carro acabou abandonado, mas posteriormente foi adquirido pelo colecionador Vicente Fonseca, justamente quem o modernizou há algum tempo, e quem o preparou para ser pilotado nessa 31ª Mil Milhas por ele próprio, pelo mineiro Ivan Bastos e por um piloto peruano.

O ?Fúria 03? foi fabricado para Camilo Cristófaro, que o equipou com um motor Ferrari para participar da ?Copa Brasil? no final de 1971. Para ser admitido no Campeonato Brasileiro de Carros Esporte ?Divisão 4?, o propulsor foi trocado por um do Dodge Dart em 1972. O modelo continua a existir, mas é um dos muitos carros que se encontram empoeirados na oficina que pertenceu ao o ?Lobo do Canindé?.

Clicando aqui, você confere os resultados conquistados pelas três unidades do ?Fúria? produzidas.
 
Napoleão A. Ribeiro
 
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