Um mês depois da estréia com o segundo lugar na 1000 Kilometros de Brasília, o ?Patinho Feio? voltou a ser inscrito numa corrida, desta vez a que marcou a comemoração do aniversário de Goiânia, onde o estranho ?carro de corrida? que teve a novamente a pilotagem de Alex Dias Ribeiro e João Luiz da Fonseca não conseguiu ir além da 13ª posição.
Ainda equipado com o motor VW de 1.192cc, o carro voltou a correr na Capital Federal em dezembro de 1967, quando Dias Ribeiro e Zeca Vassallo conquistaram a quinta colocação.
Enquanto desenvolviam idéias para melhorar o carro para a temporada seguinte, ainda em 1967, Alex Dias Ribeiro, Helládio Toledo Monteiro Filho, João Luiz da Fonseca e José Álvaro Vassallo criaram a Camber, oficina que se transformaria no ?point? dos amantes do automobilismo de Brasília.
Para as disputas de 1968, o ?Patinho Feio? foi bastante incrementado, passando a ser empurrado por um motor de 1600cc, recebendo rodas aro 13 e outras melhorias que foram testadas na 1000 Km de Brasília, disputa que Alex Dias Ribeiro e João Luiz da Fonseca terminaram na 12ª colocação entre 43 carros participantes.
Em 30 de junho de 1968, o então chamado Camber VW seria um dos destaques da 500 Milhas da Guanabara, a segunda prova válida para o Campeonato Brasileiro.
Já nas primeiras voltas, o Camber se enroscou com o Bino Mk II dos campeões Luís Pereira Bueno e José Carlos Pace na Curva Norte do circuito de Jacarepaguá, um incidente do qual o carro brasiliense saiu com apenas pequenos danos, mas fez com que a dupla do Bino perdesse bastante terreno enquanto o carro era ?remendando? com fita adesiva, e a suspensão dianteira era desempenada.
A parte final da corrida apresentava uma luta ferrenha pela liderança entre o BMW 2000cc de Pedro Victor Delamare e Jan Balder e o Willys Mk I de Bird Clemente e Luiz Terra Smith.
Depois de reabastecer seu carro, Clemente saiu dos boxes disposto superar o BMW, mas no final da parte mista do traçado carioca acabou encontrando o Camber pela frente.
Sem notar a aproximação de Bird, Alex Dias Ribeiro não deu passagem, o que acabou fazendo com que Clemente perdesse a direção do carro e saísse ?arrastando? as placas de 200, 150 e 100 metros, o que acabou destruindo completamente a parte frontal e a suspensão dianteira do Willys Mk I.
A dupla Balder/Delamare venceu a disputa, fechada adiante de uma verdadeira legião de carros de Brasília, com Ênio Garcia/Toninho Martins na segunda posição, Karl Von Negri/Dirceu Bernardon na terceira, (também com um VW 1600), Alex Dias Ribeiro/João Luiz da Fonseca no quarto lugar, com o Camber VW, e Paulo César Lopes/Ricardo Penta no quinto posto com um Willys Interlagos.
Ainda em 1968, o carrinho brasiliense alcançou fechou na segunda posição duas corridas, e na oitava uma disputa. As segundas colocações foram conquistadas por Zeca Vassallo, em Anápolis, e pela dupla Alex Dias Ribeiro/João Luiz da Fonseca, na 500 Km de Brasília, enquanto o oitavo posto foi fechado na Mil Km da Guanabara, de novo com Dias Ribeiro e Da Fonseca na pilotagem. |