Na entrevista coletiva promovida pela Bridgestone no final da manhã desta terça-feira, no Hotel Transamérica, uma espécie de QG da Fórmula 1 em São Paulo, o piloto Rubens Barrichello evitou comentar o fato de ter de participar do Grande Prêmio Brasil a bordo de um F2001, modelo da Ferrari que usou no ano passado.
Ao ser indagado do porquê da decisão dos técnicos do time de trazerem para o país um único F2002 (que será pilotado por seu companheiro Michael Schumacher), Barrichello respondeu com uma evasiva: "Eu não quero comentar nada a respeito, vocês podem perguntar para alguém da Ferrari", ele disse.
Mais tarde, quando fazia um balanço do que ocorreu até agora, o brasileiro que está cumprindo sua terceira temporada no time de Maranello analisou: "Não quero comentar se o fato de correr com o F2001 é bom ou ruim. É o que eu tenho, e não adianta reclamar", falou.
Ainda analisando o que ocorreu até agora no certame de pilotos (onde não tem nenhum ponto, já que ficou pelo caminho na Austrália, quando teve seu carro atingido pelo de Ralf Schumacher, e de novo na Malásia, onde deixou a prova em razão de problemas com o motor), Barrichello fez um balanço positivo: "Acho que se pode usar ´ínfelicidade´ para falar sobre a falta da marcação de pontos. O meu balanço até aqui é positivo, já que marquei a pole na Austrália, e o carro esteve muito bom enquanto estive na pista na Malásia".
Indagado a respeito de qual seu sentimento em relação a este ano, Rubens disse não estar preocupado com relação à possibilidade de não ter seu contrato renovado pela Ferrari. "Por enquanto eu não estou me preocupando com isso. Eles (da Ferrari) já sabem o que posso fazer dentro do time. Se por acaso eles não renovarem o contrato, vou procurar o que fazer, mas por enquanto isso não me preocupa", contou. |